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O recurso a conceitos como “nação”, “raça”, “decadência” e “progresso” são comuns, reflectindo determinadas visões do tempo presente do autor sobre o passado. As definições parecem ter um sentido muito amplo, carecendo de uma atenção às especificidades históricas de cada caso. Indique-se, a título de exemplo, o ensejo de liberdade do Condado Portucalense face ao Reino de Castela enquanto aspiração da nacionalidade portuguesa ( ibidem , vol. II, p. 420). Ao já referido tópico de “decadência” subjazem perspectivas comparadas dentro da história de forma descendente e negativa, em que um determinado momento histórico resplandeceria mais do que o seguinte justapondo-se às condições mais favoráveis de outras civilizações. Observa-se isto nas flutuações económicas dos Estados quando são ultrapassados por outros, geralmente acompanhados por uma noção de declínio generalizada que se instala no seio das sociedades – o que resvala, por exemplo, para a produção cultural e científica. Como que a compensar esta pendência, assinale-se um sentido patriótico que tende a enaltecer o passado nacional, sobretudo no modo de ver as intervenções e influência de determinadas figuras históricas – mesmo que os casos apresentados nesse sentido sejam pontuais na presente obra. Fala-se de «grandes homens». O período que se inicia com o reinado de D. João I é apontado como “a nossa história dourada”, em que “a ambição enorme da glória e a ardente aspiração de abraçar mundos e descobrir terras” se impunham enquanto forças motrizes do espírito colectivo ( ibidem , vol. III, pp. 454-5). As conquistas na Índia foram igualmente aclamadas, a par dos projectos dos vice-reis e as suas conquistas na construção do Estado da Índia ( ibidem , vol. IV, pp. 175-9 e ss.). |
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