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Não tendo dedicado nenhuma obra volumosa ou monográfica a assuntos de história portuguesa, preferiu espalhar as suas averiguações em pequenos mas esclarecedores artigos que entregou a inúmeras revistas. Artigos que muitas vezes escrevia serem apenas indicações sobre os pontos que tratava. No entanto, pelo menos dois desses despretensiosos artigos –– desempenharam um papel central em problemáticas que haveriam de ser revistas e continuadas por outros historiadores: “Le commerce de Berbérie et l’organisation économique de l’empire portugais aux XVe et XVIe Siécles” (de 1935, onde aventou hipóteses de trabalho que seriam depois exploradas e desenvolvidas por Vitorino Magalhães Godinho) e “La dualité de la civilisation hispanique et l’histoire religieuse du Portugal” (de 1956, que Joaquim Barradas de Carvalho sempre deu como sua referência fundamental). Barradas de Carvalho publicou mesmo um escrito sobre o assunto, em que classifica como “notável” o artigo de Robert Ricard. |
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