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Tudo o que afinal mostra “a coerência, a continuidade tenaz, multiforme e quase implacável do que se pode bem chamar o imperialismo português.” (Études, p. 104) Páginas esclarecedoras lhe mereceram os procedimentos de evangelização de índios e de mouriscos. Embora não possam ser confundidos. No entanto, trata-se de salvar gente da morte espiritual, porque a outra morte, física, não espera. (Études et documents..., p. 210). Robert Ricard dá especial atenção a figuras de convertidos que passam despercebidas nas histórias portuguesas, como é o caso dos que chama mártires marroquinos, Gonçalo Vaz e João Vaz, que de muçulmanos se passam ao catolicismo para perecerem barbaramente supliciados ao serem apanhados pelos seus de origem – porque se recusam a renegar a fé escolhida. Ou o apuramento sobre a aceitação de um bispo cristão na Lisboa muçulmana de 1147. De que conclui que não se poderá pensar numa comunidade cristã organizada e dirigida por um bispo. E assim se afasta de Herculano, aproximando-se do Pe. Luís Gonzaga de Azevedo. (Études d’histoires..., p. 41). |
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