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Quanto ao Quadro Elementar das relações políticas e diplomáticas..., também ele se baseia numa visão e relação míticas, quase sacralizantes, com os tratados e convénios entre povos e Estados. Santarém relembra que, na Grécia clássica, «os povos solenizavam a celebração de seus tratados com as mais luzidas e pomposas festividades» e que também na Roma antiga se «gravavam [os] seus tratados em colunas» (in Quadro Elementar..., vol. I, 1842, pp. XVI-XVII). Enquanto documentos, os tratados são vistos pelo visconde como peças fundamentais para a análise da história da humanidade e da civilização humana, mas também da identidade portuguesa. Escreverá que «os tratados e mais actos com as outras nações são os fundamentos de todas as leis políticas e civis» internas (in Índice Geral Cronológico Sistemático..., s.d., f. LVIII, não numerada). E que nas relações externas de Portugal «se encerram justamente a sua história, o seu Direito Público e os seus títulos de nação independente» (in Corpo Diplomático, contendo todos os tratados..., vol. I, Paris, 1846, p. VII). |
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