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Da missão de António da Silva Rego ao Arquivo Histórico de Goa em 1951, resultaram uma série de microfilmes de documentos relativos à acção missionária dos portugueses no Oriente, cuja necessidade de preservação e divulgação estiveram na origem da fundação da Filmoteca Ultramarina Portuguesa em 1952 (E. Trigo de Sousa et al, ibidem, p. 248). Este empreendimento foi motivado pelas longas conversas que teve anos antes com o seu colega na Escola Superior Colonial e futuro Ministro do Ultramar, o General Sarmento Rodrigues, que apoiou as missões de Rego a Goa e estimulou a sua vontade de preservar aquele e outros fundos documentais relativos à história da missionação e do padroado português dispersos neste e noutros arquivos estrangeiros (R. Gulbenkian, ibidem, p. 156). Três anos depois, a Filmoteca acabou por ser integrada no Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, igualmente fundado, em 1955, por António da Silva Rego. Este projecto dava assim resposta à sua vontade de confiar edições críticas dos clássicos ultramarinos a especialistas renomados e de criar uma revista internacional. De facto, o nome de Silva Rego ficou inegavelmente associado à criação de periódicos e de boletins nas instituições que fundou ou com as quais colaborou, merecendo destaque o Boletim da Filmoteca Ultramarina Portuguesa (1954) ou a Studia (1958), a revista do Centro de Estudos Históricos e Ultramarinos. Inaugurada com um texto da sua autoria - «Do tempo, do homem e da história» -, esteve à frente da publicação de trinta e nove volumes e neles reuniu textos de inúmeros historiadores portugueses e estrangeiros. Postumamente, foi-lhe dedicado o volume nº 53 (1994), que nos permite vislumbrar não só o historiador, mas também as características comuns que definiram o homem que foi Silva Rego. Contribuiu ainda e deu ânimo a outros periódicos como as Revistas Estudos Ultramarinos, Comunidades Portuguesas, Ultramar, Portugal em África, Lusitania Sacra, o Boletim da Sociedade de Geografia, Boletim Geral das Colónias, Boletim Geral do Ultramar e os Anais da Academia Portuguesa da História. |
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