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O apego à «verdade», ao rigor documental, começa pela crítica e exacta publicação dos documentos, sem contrafacções ou erros. O escrúpulo nesta matéria ficou bem exarado no volume Dr. Francisco Suárez, doctor eximius, obra que consta de um aparato documental precedido de um longo prólogo de natureza biográfica, que lhe foi solicitado depois de apresentar a compilação dos documentos encomendada pelo Conselho de Teologia a fim de comemorar o terceiro centenário da sua incorporação na Universidade, cerimónia, aliás, proposta por ele próprio. Com efeito, no final da obra, cujos documentos foram transcritos pela sua mão, lavrou uma certidão de responsabilidade, juntamente com o secretário da Universidade, após conferência conjunta das provas tipográficas, quanto à «sua exactidão perfeita». Mais tarde, Mário Brandão considerará a obra como um marco capital para o estudo da história da Universidade, dando continuidade à acção já desenvolvida na primeira metade do século XVIII por F. C. de Figueiroa, «o mais digno dos percursores de João Pinto Ribeiro» («Biografia», 1948, p. 40). |
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