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AV tinha gosto especial pelas biografias, as quais lhe permitiam, para além da pormenorização, uma reconstrução colorida (T. Soares), o que é bem visível em Brás Garcia Mascarenhas, começado a publicar em 1912, ou em textos originalmente de circunstância, como a conferência que está na base de A Sé-velha de Coimbra (1930-1935), obra esta que T. Soares classificou «mais do que um estudo sereno e frio de reconstituição histórica, um verdadeiro e esplêndido hino de louvor à catedral de Coimbra» («Prof. Doutor», 1943, p. 17). Mas verdadeiramente seco é o texto sobre Inês de Castro, inicialmente destinado a aulas de História de Portugal, na senda do estilo da obra de 1894, «couraçando-se contra a sentimentalidade com a frieza imparcial e austera, necessária aos estudos históricos». Virgílio Correia considerá-la-á «o ponto culminante da sua carreira literária» («Inês de Castro», O Instituto, 75, 1928, p. 642). |
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