Nova tentativa da sua restauração veio a verificar-se no primeiro semestre de 1919, por obstinação do fundador aos apelos dos antigos colaboradores e leitores, com uma 2.ª série de 12 fascículos sem alterações aos conteúdos gráficos e editoriais e de tiragem quinzenal, acentuando o desejo da redação de salvaguardar e difundir toda a documentação relativos à história da cidade e da região norte, que passara a beneficiar com o ensino da História na 1.ª Faculdade de Letras do Porto (1919-1931).
Plausivelmente, o crescimento da inflação económica no pós-guerra, que determinara já a redução de páginas para contenção de custos, poderá ter sido uma das razões para este aparecimento fugaz, no qual participaram autores estreantes como: J. A. Pires de Lima, Carlos de Passos ou António Arroio. O derradeiro ensaio de Alfredo Ferreira de Faria de reaver a publicação em idênticos moldes para uma 3.ª série (1926-1927), após anúncio num número único de finais de 1925, resultou em dois novos anos com 48 novos números visados pela comissão de censura e uma reformulação gráfica da capa, que passa a apresentar gravuras com pequenas legendas sobre monumentos, personalidades, heráldica ou litografias. Na reformulação de algumas secções emergem novidades como: “Jornaes da minha terra”, “Coisas do Passado” ou “História Bairrista”, parecendo ganhar preponderância certas temáticas relacionadas com instituições, imprensa e personalidades ilustres do Porto e arredores. Um maior cuidado e rigor histórico revelava-se pelas entradas inéditas dos colaboradores de sempre e individualidades reputadas como historiadores ou intelectuais: A. de Magalhães Basto, Júlio Dantas, Ruy de Serpa Pinto, Eduardo de Noronha, Armando de Matos, João Chagas, Raul Brandão, A. Pires de Lima, F. Macedo Lopes, Hernâni Monteiro, Alberto Meira, Kol de Alvarenga ou Cláudio Basto.
Diversos motivos económicos e pessoais do seu diretor justificaram a suspensão perante o desagrado de um grupo de amigos e redatores, os quais foram reverenciados num número extraordinário em junho de 1928, que ingloriamente intentaram uma campanha de recolha de fundos para assegurar a sua edição e lhe dedicaram um número “in memoriam”, em outubro de 1930.