| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
Por isso não se pode escrever sobre a literatura portuguesa de viagens na época das grandes descobertas sem se ter em linha de conta as análises que lhe dedica e as conclusões que apresenta. (À la recherche…, 1983, pp. 3-14). Mesmo quando podem parecer excessivas pelo aparato crítico que não esconde. Sirva de exemplo o problema da data de nascimento de Duarte Pacheco Pereira, que ninguém sabe e cujas hipóteses até nem variam muito: JBC cita oito autores e a respectiva proposta, o que não acrescenta nada ao trabalho (À la recherche…, p. 24). E muitas vezes há como que exagero na extensão das informações comprazendo-se num como que jogo ao pretender ser exaustivo. Com boa e segura erudição, sempre. Por isso o apuramento da viagem de 1498 ser exemplar de rigor e atingir uma grande extensão (31 pp.). Que para JBC não há dúvida que a Duarte Pacheco Pereira se deveu o achamento de um troço da costa do novo continente, no que viria a ser Brasil, em 1498. A Cabral fica creditado o reconhecimento “oficial”. |
|||||||||||||