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De tudo isto, devidamente apurado, sairá uma reflexão bem apoiada sobre o pensamento (e as mentalidades) no renascimento português, averiguada na sua projecção filosófica a partir da experiência e da perscrutação da natureza. Para JBC o Esmeraldo é uma obra-síntese (As fontes…, p. 153). Que procura caracterizar e integrar no renascimento português cuja especificidade busca compreender. Porque o “facto essencial” e central é, tem de estar, nos grandes descobrimentos. Porque há que analisar “a literatura portuguesa de viagens dos séculos XV e XVI, e a literatura científica e técnica a esta associada” (O Renascimento…, 1980, pp. 13 e 17). Porque é na filosofia subjacente que a inovação cultural e mental se revela, que não nos textos dos chamados filósofos humanistas, sempre apegados às lições dos mestres da Antiguidade. Ora a aprendizagem agora não era desse pensamento que decorria mas do que observado, do visto, do experimentado. |
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