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Como explica António Rodrigues, para além das afinidades de cultura cristã e de classe, outros dois factores foram importantes para a sua ligação ao CCC: um deles prendia-se com o facto de os filmes escolhidos serem diferentes dos exibidos nos outros cineclubes, por se relacionarem com o espírito do catolicismo (Bresson e Rossellini eram os seus realizadores de eleição); o outro factor relacionava-se com os textos de apresentação dos filmes que eram escritos pelos próprios dirigentes do cineclube. Este último factor explica as preciosas “folhas da Cinemateca”, nenhuma Cinemateca europeia as tem, excepto a Cinemateca Portuguesa. De facto, “ficaria fiel a esta prática durante os quase quarenta anos da sua carreira de programador.” (Magníficas obsessões, 2011, pp. 32-33). |
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