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Georges Le Gentil era filho único de pai escrivão de justiça da paz e de mãe modista, ambos de religião católica. Nasceu no departamento do Marne, uns duzentos quilómetros ao leste de Paris, nos primórdios da Terceira República. Fez os estudos secundários no Liceu de Reims, capital da Champagne, e passou o concurso da Agregação de Letras, que em França dá acesso à profissão de professor do ensino secundário, em 1901. Após o que obteve uma bolsa de estudo na Espanha, entre 1901 e 1902. Por ser funcionário do Ministério da Instrução publica e das Belas-Artes, foi nomeado professor de Letras Clássicas em vários liceus do país. Leccionou no Liceu de Tourcoing (Norte) entre 1902 e 1904, e depois nos liceus de Cahors, Montauban e Toulouse, no sul-oeste da França. Obteve uma bolsa de doutoramento da Universidade de Toulouse (1907-1908), onde recebeu o diploma de docteur ès lettres em 1909. Nessa altura, Georges Le Gentil foi-se formando como especialista em estudos hispânicos: a sua tese de doutoramento trata das revistas literárias da Espanha na primeira metade do século XIX e da obra poética de Manuel Bretón de los Herreros. |
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