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Na primeira metade do século XX o nome de Georges Le Gentil foi imprescindível nos estudos ibérico-americanos na França. A sua fama no meio académico ultrapassou as fronteiras nacionais para ganhar Portugal e Brasil. Como lembra Julien em 1954, “Le prestige de G. Le Gentil était considérable, non seulement en France mais au Portugal. Des hommages particulièrement émouvants lui furent rendus par les savants lusitaniens, par les soins de qui parut, en 1949, un recueil d’études en l’honneur d’un homme dont l’érudition honorait à la fois la France et le Portugal.” (“Préface”, Découverte du monde, 1954, p. VII). Se o passar do tempo contribuiu para o esquecimento parcial da sua obra, alguns dos seus estudos ainda vêm citadas nos compêndios e livros de história e literatura em Portugal. Por exemplo, o estudo sobre Fernão Mendes Pinto é considerado como “obra fundamental” por parte dos redactores da História de Portugal, publicada no final dos anos 1970. (Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal, vol. III, 1978, p. 199). Aliás, o estudo consagrado à obra de Oliveira Martins é ainda hoje reconhecido como pioneiro e considerado como um ensaio fundamental para se entender melhor o papel e o lugar do intelectual português em Portugal e Europa. A editora Chandeigne, em Paris, assumiu a reedição, com actualizações e comentários anexos, das principais obras de Georges Le Gentil desde os anos 1990. |
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