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Fernando Romero sublinha a grande reputação do universitário francês no meio académico português em meados dos anos de 1930: "Os seus estudos servem para nós de contrôle, pela imparcialidade e serenidade crítica de que se revestem e pela enorme quantidade de luz que derramam sobre alguns problemas da nossa historiografia literária." (Georges Le Gentil, Oliveira Martins, 1935, p. 14). Esta crítica elogiosa entre muitas outras explica o reconhecimento internacional que o sábio francês obtém nos dois principais países de língua portuguesa: Georges Le Gentilé feito oficial da Ordem nacional do Cruzeiro do Sul (Brasil) e comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada, a mais importante ordem honorífica portuguesa. Tal reconhecimento reflecte os seus grandes esforços em prol do desenvolvimento dos estudos portugueses na França. Assim, e a fim de remediar o problema da escassez do número de estudantes no Instituto português que ele dirigia, a qual resultava principalmente da ausência desta língua no ensino secundário, obtém a introdução de uma prova de português no concurso da Agregação de Espanhol a partir de 1938. |
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