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Georges Le Gentil contribuiu também para os estudos camonianos e para a vulgarização da obra camoniana na França. Já em 1926, no contexto do tricentenário da morte de Camões, consagra um artigo do Bulletin hispanique sobre a renovação dos estudos camonianos tanto em Portugal quanto no Brasil. No seu compêndio, sublinha o “génio” do autor das Lusíadas, que encarnaria toda a grandeza da “Renascença portuguesa”. Em outro texto mais tardio, concebe a obra camoniana como o símbolo de uma nova “étape de la civilisation, celle précisément où le Portugal est à l’avant-garde du progrès”. (Camões. L’oeuvre épique et lyrique, 1995, p. 279). Citação extraída da biografia de Camões e da análise literária da sua obra, publicada postumamente em 1954, um livro traduzido e publicado em Portugal em 1969 por José Terra, este “ensaio” teve por fim promover na França uma obra camoniana ainda pouco conhecida e consagrada. Vale a pena lembrar que já em 1939 Georges Le Gentil tinha escrito uma breve biografia de Camões no volume intitulado Les grandes figures, publicado pela editora Larousse, onde o épico português se conta entre as 50 personalidades mais importantes da história mundial, desde Moisés até Pasteur, ao lado de escritores tão famosos quanto Virgílio, Dante, Montaigne, Voltaire, Goethe, Balzac ou Victor Hugo. |
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