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A actividade científica de Avelino Teixeira da Mota terá de ser inserida, obrigatoriamente, no seio da profunda renovação das Ciências, que se incrementa em Portugal entre o último quartel do século XIX e a primeira metade do século XX. Os impulsionadores dessa renovação encontram-se entre a geração de setenta de oitocentos: Oliveira Martins, Antero de Quental, Jaime Batalha Reis, Adolfo Coelho ou Teófilo Braga. Tal esforço teve continuadores nas primeiras três décadas do século XX, através do pensamento crítico de António Sérgio, do apurado rigor das análises historiográficas de Duarte Leite, da erudição de Jaime Cortesão, prolongando-se nas décadas subsequentes, de quarenta, cinquenta e sessenta, nas profícuas lições de cultura portuguesa de Joaquim de Carvalho (1892-1958), na erudição de Damião Peres (1889-1976), nas produtivas obras de Armando Cortesão (1891-1978), Luís de Albuquerque (1917-1992), Joaquim Barradas de Carvalho (1920-1980), Luís de Matos (1911-1995), Jorge Borges de Macedo (1921-1996) e Vitorino Magalhães Godinho (1918-). Não podemos, sequer, diminuir ou ocultar outras disciplinas, como a Antropologia e a Geografia, com influência directa na produção historiográfica, e que concorreram para a sua renovação. São de referir, em especial, os contributos do antropólogo Jorge Dias e dos geógrafos Amorim Girão e Orlando Ribeiro, este último de quem Teixeira da Mota se dizia um seguidor. |
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