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O estudo de Teixeira da Mota aparecia num momento de animada controvérsia intelectual. De um lado os historiadores afectos ao regime, do outro os que combatiam uma história transformada em propaganda, serva das ideologias políticas e de um Estado autoritário. O “duelo” que se vai assistir entre o Padre Dias Dinis, que se apressa a publicar O V Centenário do Descobrimento da Guiné Portuguesa à Luz da Crítica Histórica e Duarte Leite, Magalhães Godinho e Damião Peres, testemunha esse confronte intelectual. Teixeira da Mota, um jovem oficial de Marinha com 26 anos, opta conscientemente por um dos lados – pela história científica que ajuda a compreender o passado e a sociedade. O estudo sobre a descoberta da Guiné (1946), não tem outro papel senão contribuir para o esclarecimento do debate então em curso. |
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