| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
O pai, Domingos Gomes de Sá, era sargento (depois tenente) do Secretariado Militar, tendo sido expedicionário em Moçambique durante a 1.ª Guerra Mundial. A mãe, Florinda Baptista da Silva André, era professora do ensino primário. A infância foi passada na aldeia, mas a instrução primária foi concluída em Braga, com distinção, em 1932. Em Outubro desse ano, opta por ingressar no Seminário das Missões do Espírito Santo em Godim, Régua, com o objectivo de ser missionário em África. Em 1934 já estava de regresso a Braga, sem ter concluído o 1º ano dos estudos liceais no Seminário. Entre 1934 e 1941 frequentou o Liceu Nacional de Sá de Miranda em Braga, onde concluiu os estudos secundários. Distingue-se já no Liceu pela participação noutras actividades: primeiros artigos publicados no Correio do Minho em 1937; líder estudantil e presidente da Academia Bracarense, onde promove várias iniciativas (por exemplo uma pequena biblioteca que fazia empréstimos de livros); opositor ao clima de ódio aos republicanos a que assiste em Braga por altura do fim da Guerra Civil de Espanha. Terminado o curso liceal decide interromper os estudos – “desencantado com a natureza do ensino secundário” como afirmou mais tarde – e investiu noutros interesses: livros, leitura, reflexão, formação cultural e cívica. |
|||||||||||||