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Nesse papel de professor, foi um dos responsáveis pela emancipação da História Contemporânea face à Moderna, garantindo o seu aparecimento no curriculo da licenciatura em História como cadeira autónoma. A sua sensibilidade pedagógica e didáctica exteriorizou-se em muitas iniciativas que fizeram escola: criação de guias de estudo para a história contemporânea portuguesa – por exemplo a sua obra Época Contemporânea Portuguesa. Onde o Portugal velho acaba (1981); realização de testes de avaliação com consulta garantindo que as leituras de obras e respectivas fichas de leitura pudessem ser utilizadas nas respostas às questões que formulava e que, naturalmente, privilegiavam a crítica, a construção de um texto autónomo e fundamentado por parte dos alunos; fomento de trabalhos de investigação, valorizando a nota final ao associar um acrescento de valores à classificação obtida em teste; preocupação em preparar sucessores, assistindo a aulas do seu assistente e posteriormente analisando, comentando, sugerindo outros caminhos ou outras leituras, até sentir que “podia matar o pai” (expressão que utilizou para indicar o fim dessa fase de preparação/estágio). |
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