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Adoptou uma linha de análise marxista trazendo para a interpretação, em particular da História Contemporânea, um quadro conceptual que entroncava, tanto nas perspectivas dos socialistas utópicos que estudou com grande profundidade, quanto nas visões de Marx e Engels, em particular, aplicadas ao devir da nossa contemporaneidade. Na explicação da instauração do liberalismo em Portugal, por exemplo, defendia que “não se tratou apenas de uma luta política, económica e militar contra a aristocracia do Antigo Regime; houve também lutas sociais e são estas justamente que formam o pano de fundo da época”. Aliás, tanto sobre o ponto de vista temático como analítico, essa perspectiva de interpretação da História sintonizava com os seus próprios ideais, cimentados na partilha científica com os historiadores que solidificaram a sua formação em França. |
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