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Por outras palavras, não haveria rasuras hermenêuticas conquanto o suporte heurístico se averiguasse, e o absolutamente real do facto histórico seria reposto contra as sábias prevenções hermenêuticas do racionalismo – apoditicidade que irá inaugurar o discurso autoritário também no campo historiográfico, paredes meias com o historicismo cientista e positivista, que em nome de uma teleologia outra imanentizava a promessa antropológica de justiça e paz no mundo terreal, comutando o Juízo Final pelo recurso processual a Jurados, entenda-se, investidos agora no papel de historiadores, os novos julgadores do tempo e da existência humana no tempo. A difícil cisão epistémica sujeito / objeto, base da complexa averiguação da validade do conhecimento histórico seria postergada em nome da eficácia dogmática da crença e da pretensão da uma intemporalidade, diga-se deste modo, que radica numa visão ahistórica daquilo mesmo que se queria estudar: a história. |
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