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A EQUIPA
CONTACTO
Na vertente arqueológica, destacam-se Alexandre Bertrand (da sua extensíssima obra recorre especialmente a uma obra em 5 volumes publicada sob o título Nos Origines), Grabiel de Mortillet (Musée Préhistorique; Le Préhistorique) e Émile Cartailhac (Les âges préhistoriques de l’Espagne et du Portugal). Apesar disso, Sarmento não se considera um académico e cultiva mesmo algum distanciamento da comunidade científica em geral, com algumas excepções. Coloca-se, por regra, na posição de quem pretende que os “sábios” aportem algum conhecimento substancial que resolva as principais questões que o atormentam. Por isso aceitou, por vezes, integrar o círculo erudito. Mas essas raras ocasiões não contradizem a imagem de erudito que assume a sua condição de “provinciano” porque ele verdadeiramente se sente o representante de uma cultura local, honesta e honrada, que constituiria uma espécie de contraponto ao universo urbano, ao academismo e ao círculo das honrarias e dos corredores do poder.
Bibliografia activa: Os redactores da «Justiça de Guimarães» e o juiz de direito F. H. Sousa Seco. Guimarães: Tipografia Vimaranense, 1872; Ora marítima [de] R. Festus Avienus: estudo deste poema na parte respectiva à Galiza e Portugal. Porto: Typ. A. J. da Silva Teixeira, 1880; “Les Lusitaniens”. Compte Rendu de la 9ème Session du Congrès International d'Anthropologie et d'Archéologie Préhistorique en 1880. Lisbonne: L'Académie Royale des Sciences, 1880, pp. 393-431; “Etnologia — Os Celtas na Lusitânia (Estudo)”. In: Dispersos, Coimbra,1883, pp. 100-128; Expedição Científica à Serra da Estrela em 1881: Secção de Arqueologia. Relatório do sr. Dr. Francisco Martins Sarmento, Lisboa: Sociedade de Geografia de Lisboa, 1882; “Os Argonautas. Subsídios para a antiga história do Ocidente”. Revista de Guimarães. Guimarães, 4, 1887, pp. 5-20; Os Lusitanos, questões de etnologia. Porto: ed. Autor, 1889; “A Arte Micénica no Noroeste de Hispânia”. Portugália: Materiais para o estudo do povo Português. Porto. Tomo I, fasc. 1, 1899, pp. 1-12; “Lusitanos, lígures e celtas”. Revista de Guimarães. Guimarães, 7, 1890, pp. 101-119; 161-182; 8, 1891, pp. 5-28; 10, 1893, pp. 73-88; 141-160; 11, 1894, pp. 187-199.
Bibliografia passiva: CARDOZO, Mário, “Martins Sarmento em terras de Galiza”. Revista de Guimarães. Guimarães, 66, 1956, pp. 109-124; Id., Francisco Martins Sarmento Esboço da sua Vida e Obra científica. Guimarães, 1961. Disponível em: Casa de Sarmento; GUERRA, Amílcar, “F. Martins Sarmento e a Questão do Celtismo”. Revista de Guimarães. Guimarães. Volume Especial, I, 1999, pp.179-192; Id., “Emílio Hübner e os arqueólogos Portugueses”. Historia del Instituto Arqueológico Alemán de Madrid = Geschichte der Madrider Abteilung des Deutschen Archäologischen Instituts; Faszikel 4.: Emil Hübner und die Altertumswissenschaften in Hispanien (Akten des Kolloquiums, Madrid 19.-20. Nov. 2008). Darmstadt - Mainz : von Zabern, 2014, pp. 219-240;
