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É neste ambiente de rejeição da instituição universitária que surge em 1942 o jornal universitário Horizonte, do qual Joel Serrão é director e intenso colaborador. Era, nas palavras de Mário Soares, um veículo de «aspirações culturais genuínas» (Portugal Amordaçado, 1974, 43), conduzido por jovens com uma nova visão para a cultura nacional. A participação de JS é marcada pela diversidade dos temas que aborda: críticas literárias, pequenos ensaios sobre poesia, pedagogia, o estado da intelectualidade portuguesa, etc. Saliente-se um artigo que escreve intitulado «Carta a Antero de Quental», onde mostra ao autor das Causas da Decadência dos Povos Peninsulares o caminho trilhado pela filosofia desde a sua morte, a superação do idealismo do séc. XIX pela aproximação à realidade através de uma «atitude serenamente científica», à qual associa, entre outros, Henri Pirenne e Marc Bloch (Horizonte, nº5, Abril de 1942). |
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