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Parte significativa da reflexão de JS sobre a história centra-se na relação entre o ofício de historiador e o exercício da cidadania. Até que ponto são estas duas actividades conciliáveis? Ou melhor: até que ponto se pode fazer esta destrinça? Sabe-se que o seu interesse pelo oitocentismo português assentava na necessidade de «encontrar as raízes daquilo que se me afigurava, em diversos aspectos, o beco sem saída em que nos encontrávamos» (Jornal de Letras, 31-01-1989, p. 18) ou, referindo-se ainda ao Estado Novo, «as raízes do fenómeno de que era vítima, afinal, o povo português» (Os anos 40 na arte portuguesa, vol. 6, 15). Mas isto não significa que se caísse num historicismo militante, porque, como vimos, a busca de objectividade e a «atitude serenamente científica» eram valores que defendia nas suas obras. |
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