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A historiografia universitária portuguesa foi tradicionalmente pouco propensa à reflexão filosófica sobre a sua própria ciência. Esta tendência acentuou-se durante o Estado Novo. Nem mesmo a criação dos cursos histórico-filosóficos (1930) resolveu este problema (L. Reis Torgal, História da história em Portugal, 1996, 258). Porém, na década de 40, a influência sergiana, de Vieira de Almeida, Sílvio Lima e da historiografia francesa, que fazia significativos avanços na renovação do pensamento historiográfico, contribuíram para uma relativa sensibilização universitária do problema. Neste processo destaque-se o contributo de Magalhães Godinho, cuja tese de licenciatura versava já sobre este problema, continuando ainda na década de 40 a publicar trabalhos relacionados com a crítica e teoria históricas. |
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