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Apesar destas incursões, TSS não é um seguidor da ‘escola dos Annales’. Dotado de grande espírito crítico, analítico, claro e compreensivo, privilegiou a história política destacando sempre os acontecimentos; alimentou o culto do documento e da sua minuciosa análise (a sua função académica de professor de paleografia e diplomática e de autor de um álbum de documentos paleográficos que teria três edições – 1942, 1957, 1961 – e o seu afã de pioneiro na recolha de fontes documentais da história de Portugal nos arquivos estrangeiros - microfilmes e fotografias para o Arquivo da sua Faculdade - reforçaram seguramente esta característica erudita). Neste sentido se deve assinalar ainda a edição crítica, juntamente com Pierre David, do Liber Anniversariorum Ecclesiae Cathedralis Colimbriensis (Livro das Kalendas), em 2 volumes, em 1947-1948. A publicação no II volume da RPH, em 1943, de ‘Um falso documento pontifício de Coimbra’ mostra bem o seu gosto pela transcrição rigorosa dos documentos e pelos estudos críticos na destrinça de textos falsos, interpolados ou verdadeiros. |
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