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Em 1843, regressa à secretaria da marinha, sendo nomeado chefe de repartição de Angola. Com a Regeneração, Soriano pede a demissão. Entre 1853 e 1854, será deputado por aquela colónia. Em 1856, é nomeado chefe da repartição de Moçambique. Em 1858, alcança o posto de chefe de secção da marinha. Em 1865, Sá da Bandeira nomeia-o, por decreto, vogal extraordinário do conselho ultramarino, como prémio dos serviços prestados, ao longo da sua vida profissional, no campo da política ultramarina. Foram dele algumas decisões importantes, como a da extensão a sul (Moçamedes) e a norte (Ambriz) do domínio português em Angola, contrariando as ambições inglesas. Em 1867, obtém a reforma com 65 anos. Apesar de já ter livros publicados, é a partir daqui que passa a dedicar-se intensivamente à narrativa histórica, escrevendo milhares de páginas. Viveu com austeridade e terá amealhado uma grande fortuna. Sem filhos, deixou os seus bens a várias instituições e obras - Casa Pia, Misericórdias, Túmulos de Vasco da Gama e de Luís de Camões, Monumento a Afonso de Albuquerque, entre outras (“Testamento” in Brito Aranha, Dicionário Bibliográfico Português, tomo XIX, pp.226-232). |
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