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Foram várias as polémicas em que participou, algumas despoletadas por afirmações contidas nas suas obras relativamente a várias pessoas que se sentiram injustiçadas pela forma como ele as retratou. Palmela elogia-lhe a obra, apontando-lhe, porém, alguns erros, ao que Soriano responde que ele não achou a obra suficientemente “laudatória” (História do Cerco do Porto, Porto, A. Leite Guimarães Editor, 1889-90, 2ª ed., p.831). Com António Coutinho Pereira de Seabra e Sousa trava uma discussão a propósito de José Seabra da Silva, avô deste. (Resposta ao Senhor Simão José da Luz Soriano acerca de José Seabra da Silva por seu neto António Coutinho Pereira de Seabra e Sousa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1868). O general Augusto Xavier Palmeirim queixar-se-á de Soriano ter reproduzido a acusação de traição formulada pelos miguelistas quando ele, em 1833, se mudou para o campo liberal (Carta do General Augusto Xavier Palmeirim ao Exmo Senhor Simão José da Luz Soriano a propósito de duas páginas da sua História do Cerco do Porto, Lisboa, Tipografia Universal, 1869). A sua experiência de deputado, nos anos de 1853-1854, também esteve envolvida em polémicas. Sentiu-se perseguido e caluniado, em particular por António Rodrigues Sampaio, a propósito de um episódio de venda de exemplares da sua Historia do Cerco… em Angola. Soriano responde com um folheto venenoso (A Quadrilha dos Senhores António Rodrigues Sampaio, Francisco Tavares de Almeida e António dos Santos Monteiro ou duas Cartas ao Redactor da Imprensa, Lisboa, 1854) que lhe granjeará uma bengalada na cabeça, dada por um amigo de Sampaio (Revelações...,1860, pp.434-438). |
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