O mesmo ocorreu com Luís Archer (1926 - 2011), de 1972 a 1975 e entre 1994 e o ano 2000; António da Silva (1926 - 2005), dirigiu os destinos da revista entre 1983 e 1993; e Hermínio Nogueira Ferreira Rico (n. 1961) entre 2000 e 2008; seguindo-se António Vaz Pinto (n. 1942), de 2008 a 2016.
A dispersão da comunidade de São Fiel, que sobreveio à expulsão da Companhia de Jesus decretada pelo Governo Provisório da República a 8 de Outubro de 1910, implicou sucessivas alterações da sede direção da Brotéria: em 1913 surgia como «Revista Luso-Brasileira» estando a sua direção na Baía, Brasil, e a redação em Salamanca de onde transitaria para Tuy, em 1914. Em 1919 estava sediada no Colégio da Companhia em La Guardia. À medida que, na década seguinte, se foi perspetivando o regresso mais estável da Ordem a Portugal, os números de 1923 e 1924 apresentam Braga e Caminha como locais de edição. A partir de 1928, com a abertura em Lisboa da missão da SJ, a revista estava a caminho de estabilizar a sua sede, primeiro na Rua Braamcamp e, desde 1930 e durante a cronologia em apreço, na Rua Maestro António Taborda.
Quando da reformulação de 1925, o custo da assinatura desta série cultural cifrava-se nos 50 escudos, valor que foi progressivamente evoluindo até atingir, em meados da década de 1970, os 230$ (30$ por número avulso), 10 dólares (USD) em Espanha e no Brasil e 15 USD nos «outros países». Na viragem para a década de 1990, os custos de assinatura e seu agrupamento geográfico eram apresentados da seguinte forma: 1.900$ em Portugal (200$ por número avulso), 13 USD em Espanha e «Países africanos de expressão portuguesa» e 30 USD nos «outros países». Em 2012, a assinatura da Brotéria custava 55€ em Portugal (6€ por número avulso), 90€ na restante «União Europeia» e 95€ nos «outros países».