As publicações desta índole primam pela variedade temática que se estendem da história da cultura («Verlaine e o simbolismo em Portugal»; «A reforma da universidade e os seus problemas») à história da música e história da arte («"Música contemporânea de vanguarda" e o ideal de cultura universal»; «Grão Vasco e os pintores de Viseu»); da história da ciência («A cultura científica de Inácio Monteiro»; «Uma academia científica luso-espanhola, antes da expulsão dos jesuítas») à história económica («A economia portuguesa e a E.F.T.A»; «Fundamentos e objectivos da política industrial portuguesa (1931-1986)»); da história política («A política externa pombalina»; «Discurso historiográfico e construção do saber. O topos «decadência e queda» do Império Romano na historiografia contemporânea») à história social («Escola de cavaleiros. A educação do cavaleiro, segundo o «Código das Sete Partidas» de Afonso X, o Sábio»; «Cristãos na luta de classes»), com particular incidência da problemática religiosa («História da moderna estética religiosa»; «Plano de Acção Pastoral do Patriarcado de Lisboa — 20 anos depois — Alguns comentários de natureza histórica e teológica»). Esta pluralidade temática é reflexo da diversidade de autores de diversos quadrantes historiográficos e geográficos, muito embora a larga maioria seja de nacionalidade portuguesa. Considere-se a variedade mostrada pelo elenco seguinte, destituído de qualquer propósito de exaustividade: Carlos da Silva Tarouca, Manuel Gonçalves Cerejeira, Banha de Andrade, José Sebastião da Silva Dias, José Vitorino de Pina Martins, Eduardo Brazão, Lindley Cintra, Rómulo de Carvalho, Luís Filipe Barreto, António Matos Ferreira, Luís Filipe Thomaz, José Eduardo Franco, Eliane Cristina Deckmann Fleck, Philippe Boutry. Isto, considerando autores cuja produção intelectual ou académica pode ser diretamente enquadrada no âmbito historiográfico: o leque será ainda mais alargado e variado quando se consideram as publicações que, de algum modo, se cruzam com a atividade de historiador ou potenciam o cruzamento de outros saberes com a historiografia – Joly Braga Santos, Orlando Ribeiro, Maria de Lourdes Belchior, Eduardo Lourenço, António Tabucchi, José Barata-Moura, Fiamma Hasse Pais Brandão.