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A partir desse fundamento comum, as diferenças metodológicas que se davam em função de perspectivas diversas, como o positivismo e o evolucionismo, não lhe interessavam, pois jamais se adaptou às limitações de uma doutrina e muito menos se revelou adepto sectário delas. Sua preocupação maior nessa fase, como afirmou num texto de 1874 sobre o “a literatura brasileira contemporânea”, era encontrar algumas “leis basilares” da formação brasileira que explicassem a constituição da sociedade e da cultura do país, já que via a esta como instância reatora às condições do meio físico e social. Essa atitude o colocaria em certa posição de marginalidade, num meio em que a vida intelectual se fazia a partir de uma “república das letras”, núcleos doutrinários que por vezes se autodefiniam em “escolas” e até “seitas”. Não obstante o brilho que lhe reconheciam a crítica de Valentim Magalhães correspondia a uma sensação generalizada de estranhamento que acompanhou a recepção social de Capistrano de Abreu por toda a vida. |
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