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Ao tema que lhe valeu a cátedra no Colégio Pedro II, o descobrimento do Brasil, de 1883, voltaria em outras oportunidades. Em 1900, a propósito das comemorações do quarto centenário, em 1905 e em 1908, além das referências nos Capítulos de História Colonial e nos Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil. A tese que praticamente tinha duas partes, uma referente ao próprio descobrimento e outra ao Brasil quinhentista, era ainda expressamente spenceriana, em especial na segunda parte, onde Capistrano articulava as categorias evolucionistas às fontes documentais. O trabalho foi contribuição importante para fixar em definitivo o papel português no descobrimento, descartando o que chamava as pretensões francesas e espanholas. Ainda que se constatasse a prioridade cronológica espanhola em relação a Cabral e descartando a francesa, dizia: “A solução sociológica é diferente; nada devemos aos espanhóis, nada influíram sobre nossa vida primitiva; prendem-se muito menos à nossa história do que os franceses. Sociologicamente falando, os descobridores foram os portugueses.” |
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