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Constitui-se também um texto clássico da historiografia colonial o balanço que encerra o livro Capítulos de história colonial, intitulado “três séculos depois”. Nele, Capistrano de Abreu vê em 1808 uma ausência de “espírito nacional e até capitanial”, sendo o país caracterizado pela fragmentação num mosaico de diferentes áreas. A situação se inverteria, segundo ele, com a transferência da Corte, razão pela qual sempre teve de D. João VI uma imagem favorável. Em 1808, afirmava, havia “cinco grupos etnográficos, ligados pela comunidade ativa da língua e passiva da religião, moldados pelas condições ambientes de cinco regiões diversas, tendo pelas riquezas naturais da terra um entusiasmo estrepitoso, sentindo pelo português aversão ou desprezo, não se prezando, porém uns aos outros de modo particular – eis em suma a que se reduziu a obra de três séculos”. |
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