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O povo é a outra grande paixão do escritor. O conceito de povo foi sofrendo modificações ao longo do século XIX. O vintismo adopta uma imagem muito positiva de povo, confundindo-o, nomeadamente no discurso de Fernandes Tomás, com “nação” e “opinião pública”. Esta visão, porém, convive com outra, crítica, partilhada por liberais e contra-revolucionários, que vê no povo uma propensão inata para o tumulto, confirmada, aos olhos destes homens, pela experiência da revolução francesa. O povo, fautor de “excessos”, será aliás uma imagem recorrente no discurso do liberalismo português (“Povo-Povos”, Ler História, 2008, 55, pp.141-154). |
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