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No entanto, apontava para ela, não de imediato, mas a prazo. Só a monarquia correspondia às exigências naturais da sociedade política, só ela correspondia igualmente às exigências que atribuía ao supremo poder político. E porquê? Porque entendia que “o problema político de Portugal continuava por resolver”(Idem, ibidem), porque lhe faltava a cúpula do edifício que o Estado Novo pretendera construir. Essa cúpula edificava-se mediante a “permanência e continuidade” da suprema magistratura do Estado e esta só se conseguiria com a aprovação do seu carácter “vitalício e hereditário” (Idem, p. 731). Este modo de pensar apontava de forma irrefutável para a superioridade da realeza, já que só ela correspondia à natureza da sociedade e, no caso em apreço, à História de Portugal. |
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