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É também nessa obra que Denis causa sensação com a redescoberta, após séculos desaparecido, do manuscrito da Crónica da Conquista da Guiné, com que irá marcar para a posteridade o surgimento da figura e da obra do infante D. Henrique (Idem, volume II, pp. 43-53). Embora não tenha sido Denis quem publicou ou comentou a obra – seria o visconde de Santarém a fazê-lo – esse e outros feitos deste «francês por nascimento e português pelo coração», como lhe chamaria o seu amigo António Feliciano de Castilho, já mereceriam de Portugal um reconhecimento oficial, pelo árduo trabalho de mais de uma década em prol da divulgação das riquezas e tesouros da cultura portuguesa (Henrique de Campos Ferreira Lima, Cartas dirigidas pelo conde de Raczynski a Ferdinand Denis…, 1932, p. 21). |
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