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Se o estatuto epistémico da Ciência abarca a História, esta só o pode avocar não como ciência de leis gerais mas como saber relacional e conexional, ensaiando na sintaxe e combinatória (daí a frecha à pluralidade das culturas e mentalidades, à sociologia comparada das religiões, mormente em O Amor Místico) de poliédricas imbricações a partir de hipóteses, inferidas (ou indeferidas) pelo lógico trabalho analítico-dedutivo a partir do alicerce documental. Impugnava assim o “míope e ingénuo empirismo dos empiristas”, cerco historicista e «factualista» que, ao impedir o acesso e a possibilidade da Crítica da razão histórica, longe de soluções definitivas, negava a intelecção de problemas novos. Não estranha que, com B. Croce (e R. G. Collingwood, cuja The idea of History será acolhida pelos assistentes Ferrand de Almeida e António de Oliveira), SL, aferindo a cientificidade do método historiográfico, “construção interpretativa, numa só palavra, teoria”, apontasse para a fértil história das ideias (também historiográficas, sugerida nas lições de Teoria da História) e avalizasse a estratégica lição da Epistemologia (e nela, a da gnosiologia), sem a qual qualquer teorética da História será estéril. |
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