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Logo, se não reconhece com Espinosa (e no panteísmo racional) fonte heteronímica alguma para a razão, feita fora de si, extrínseco limite, pois a liberdade quer a liberdade (na releitura de Hegel), SL desimpede o trilho kantiano da razão crítica para aceder ao saber histórico, retirando-o porém de prisões finalistas e relativizando as evasivas conclusões (Sílvio Lima, um místico da razão crítica (da incondicionalidade do amor intellectualis), 2009, pp. 285-86). Antero de Quental ensinara-lhe que Homem e Natureza participam na leibniziana «comunidade ôntica». Ora, o ofício do historiador e o saber historiográfico, saber de mediações, não pode prescindir, contra a rotina, da dupla construção teórica do tempo e da história, sob pena de se anular. À insciente e arcana mitificação antropológica da Natureza, não pode agora o cientismo contrapor a omnisciente naturalização do Humano, aniquilando a qualitativa historicidade do Ser. Haveria de tentar respostas. |
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