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A escassa investigação e criação científica reflecte, entre nós, a insuficiência dos meios e, sobretudo, o débil esteio metodológico para o exercício da psicologia. O ganho pedagógico desta atitude torna-se claro, ao denunciar a falta de estratégia educativa: é a escola que tem de se adaptar ao indivíduo e não o contrário, como ocorre nos sistemas normativos e oficiais da instrução pública, “estatocráticos”, na sua expressão. A singularidade concreta do indivíduo – no momento em que, entre as duas grandes crateras da Guerra, a imposição histórica do holismo e das «totalidades» orgânicas mais desprezava ou suprimia o indivíduo – persiste no cerne do problema não cedendo a abstracções tranquilizantes, ao mesmo tempo que excursos diacrónicos, mormente de historiografia conceptual ou das ideias, enquadram a «teoria pura». Em suma, é a captura da temporalidade como marco do humanus que densamente trata: a vis epistémica seguida valida quer o animal histórico como Sujeito, quer a matriz histórica do complexo transdisciplinar – que SL pratica de modo pioneiro – dos estudos humanísticos. Noutros termos, só a História (em especial a H. das ideias) como ensaio explicativo e disciplina científica, em estreita dialogia com a Filosofia, pode confederar o diálogo plurilateral e múltiplo dos diversos saberes sociais. Magister vitae. |
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