| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
e) Ao historiar a ideia de «ensaio» e a praxis ensaística, não como «género» literário mas como modo filosófico, SL constitui a diacronia do racionalismo crítico e a autêntica genealogia do conceito de liberdade, pois é o pensar que torna livre o ser (Idem, p. 1308). Refez, dir-se-á, amplo capítulo da história das ideias que buscara com resultados claros em 1927 e 28. Explorando o cartesiano princípio da incerteza, o acidental e contingente e a assumpção gnosiológica da dúvida, ao debater a razão normativa na análise crítica da historiografia, invalida o panlogismo sistémico (dogmapatia) e as «circularidades encobertas» (normapatia) do fim da História, instaurando a suspensão relativista sobre a razão prognóstica (e sintaxes ideológicas decorrentes) que em nexos especulativos de causalidade ou sucessão deduzem elos lógicos que a razoabilidade duma episteme historiográfica não cauciona. Em suma, escreve em 1943; “a physis de Newton e Laplace não é… a natureza humana; as brutas massas gravitantes no espaço não são…os homens no tablado da Vida e da História”. Lição maior que teorizará na década de ‘50. |
|||||||||||||