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Assim, historiar, dada a escassez de indiscutível base apodíctica (o que realmente se passou, de Ranke, é absurda petição que degrada a onticidade do sujeito hermenêutico, fechando na récita a indagação aberta), permite eleger estratégias discursivas em detrimento de outras, pois toda a epistemologia se estabelece a partir de sólidas bases dum debate filosófico que, para se dar, não pode excluir os seus termos. Razão pela qual, ao impugnar apriorísticas filosofias da história, legitima a historiologia como reflexão, de cariz racional e filosófico, fundada a posteriori numa história lida por problemas, aclarando a imprecisa distinção analítica no campo das ciências sociais (Geografia Humana, Economia, Sociologia, Antropologia, Psicologia) e a falha multidisciplinar do estudo, convergindo aqui nas teses primordiais da inicial geração dos Annales, mas sem a subsumir no primado dos estudos económico-sociais, como ilusória infradeterminação da «superestrutura». |
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