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António de Sousa da Silva da Costa Lobo nasceu no ano de 1840, no Porto. Filho de Francisco José da Costa Lobo, comerciante de vinhos portuense e presidente da Associação Comercial de Lisboa e Par do Reino, nasce num contexto da alta burguesia portuguesa do século XIX. Em 1864 obtém o grau de Doutor, em Direito, na Universidade de Coimbra, defendendo uma dissertação intitulada O Estado e a Liberdade de Associação, mais tarde publicada. Dois anos depois vem a suceder o seu pai na posição hereditária na Câmara dos Pares do Reino (Ferreira, Vitor Vladimiro, “Nota Biográfica”, 1979, p. 1 e Pereira, Esteves, Portugal: Diccionario Histórico… , 1904, p. 465.) Destaca-se também a sua posição como ministro dos Negócios Estrangeiros em 1892, apenas até Janeiro do ano seguinte (Lobo, António S.S.C., Descargo da Minha Responsabilidade… , 1893, p. 3). Além dessas duas efemérides políticas, dedicou também muita da sua atividade política e profissional a instituições como a Companhia Geral do Crédito Predial Português, a Sociedade das Casas de Asilo da Infância Desvalida de Lisboa, integrando também várias comissões parlamentares. Colabora também como correspondente na Revista de História da Sociedade Portuguesa de Estudos Históricos. Lobo é autor de várias obras, incidindo principalmente sobre os séculos XV e XVI, mas também, num caso específico, sobre o século XVIII. É aos 37 anos que publica a sua primeira obra de maior relevância: Memória de um soldado da India. Contudo, aquela que terá maior destaque é a História da Sociedade em Portugal no Século XV – indicadora de uma das suas duas linhas de investigação em que é um dos pioneiros. Essa linha é a da história social, sendo a segunda a história do sebastianismo. De média dimensão poderia pensar-se na obra Origens do Sebastianismo. Podem também elencar-se várias outras obras de Costa Lobo, ainda que de menor dimensão: Um Campeão do Feminismo no Século XV; O Rei; Autobiografia de um Frade Franciscano. Além das obras que se postulam como estudos eminentemente históricos e de investigação ou divulgação, Lobo produz também duas obras literárias - Afonso de Albuquerque, um drama histórico em verso e Portugal e Miguel Ângelo Buonaroti – e traduz, dedicando-as ao Visconde de Chanceleiros, as Sátiras de Juvenal. |
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