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A linha que cose estas obras, históricas e dramática, é certamente a linha da história social, mas é um novelo suficientemente alargado para enrolar várias temporalidades e locais. Observámos a obras ordenando-as pela magnitude da sua importância e legado, mas se as observarmos cronologicamente podemos também compreender muito da evolução do processo historiográfico de Lobo. O seu primeiro alvo é a India e o império no século XVI, acidentalmente, e nesse acidente é despertado para aspetos socias e socio-políticos, afirmando uma posição sobre a sociedade e a relação desta com os poderes. Já dotado de alguma erudição, vai separar águas entre história e ficção, libertando as energias desta de modo a exprimir um imaginário e um ethos em Affonso de Albuquerque . O apex da sua obra na generalidade é atingido com História da Sociedade Portuguesa, onde postula a sua posição e divulga o seu vasto conhecimento criterioso e metódico, que mobiliza com o ensejo de compreender o século seguinte. Os estudos de menor escala servem também para compreender algum amadurecimento do seu pensamento historiográfico e alguns dos mergulhos em micro aspetos sociais que executa. Assim, meteórica e marcadamente, Lobo protagoniza o surgimento da história social no panorama historiográfico nacional. Bibliografia Ativa: O Estado e a Liberdade de Associação. Dissertação Inaugural para o acto de conclusões magnas, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 1864; Memórias de Um Soldado Português na Índia. Compiladas de um Manuscrito Português do Museu Britânico, Lisboa, Imprensa Nacional, 1877; Sátiras de Juvenal, traladadas em verso português e com introdução e notas, Lisboa, Imprensa Nacional, 1878-81; Affonso de Albuquerque. Drama Histórico em Verso, Lisboa, Imprensa Nacional, 1886; Descargo da Minha Responsabilidade Como Ministro, Lisboa, Imprensa Nacional, 1893; História da Sociedade em Portugal no Século XV, Lisboa, Imprensa Nacional, 1903; “Infanta D. Maria . Princesa de Castela. Recomendações de Seus Pais Por Ocasião do Seu Casamento”, in Archivo Histórico Portuguez, vol. I, Lisboa, 1903; “Um Campeão do Feminismo no Século XV” in Archivo Histórico Portuguez, vol. II, Lisboa, 1904; Origens do Sebastianismo – História e Perfiguração Dramática, Lisboa, Moderna Editora, 1904; Portugal e Miguel Angelo Buonaroti. Interpretação de um grupo do Juízo Final da Capela Cistina, Lisboa, Typographia Lallement, 1906; “O Rei”, in Anais das Bibliotecas e Arquivos de Portugal, nº 2 a 7, Lisboa, 1915/1916; “Autobiografia de um Frade Franciscano. A Mentalidade de Portugal no Século XVIII”, in Anais das Bibliotecas e Arquivos de Portugal, nº 9 a 10, Lisboa, 1916/1917. |
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