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Gustavo Michaëlis, professor de Matemática do ensino liceal interessou-se pela germanística e especialidades de taquigrafia (Sistema Stolze), ortografia e fonética, e nessa condição ingressou no corpo docente da Universidade de Berlim no ano de 1851, o mesmo do nascimento da filha Karoline Wilhelma (D. Carolina de Vasconcelos..., 1958, p.10). Por morte ou divórcio, sabe-se que cedo a esposa, Henriette Louise Lobeck, deixou a educação dos quatro filhos aos cuidados do pai, com quem as meninas Henriette e Karoline tomaram os primeiros contactos com as línguas românicas (Castelhano, Francês, Português). A primeira veio a seguir as suas pisadas na lexicografia, com a composição para a Casa Brokhaus de vários tomos do Dicionário Michaëlis. A segunda tornou-se filóloga por meio autodidata. Dos 7 aos 16 anos, Karoline frequentou a Luisenschule, eminente escola feminina berlinense dirigida pelo filólogo Eduard Maetzner. Nesta instituição, travou pelo menos duas amizades para a vida: a colega Helene Lange, com quem veio a colaborar em obras de divulgação e intervenção do feminismo e, a partir dos catorze anos de idade, Carl Goldbeck, professor que se tornou o seu guia nos estudos, e mais tarde pai de Eduard Goldbeck, radicado no Porto e visita da casa. |
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