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Um pouco mais tarde, em 1945, Sérgio escreve belas páginas de prefácio à Crónica de D. João I de Fernão Lopes. A liderança burguesa da revolução de 1383 fica perfeitamente demonstrada (no que acompanhava Cortesão), mesmo se alguns, pela esquerda marxista ou por ela influenciados – v. g. Álvaro Cunhal (1913-2005) e Joel Serrão (1919-2008) –, pretenderam refutar o que a análise do texto de Fernão Lopes por Sérgio agora avançava. Defendiam uma interpretação que acentuava o carácter popular da revolução, quando Sérgio destacava a direcção burguesa do movimento. O motor revolucionário viria da arraia-miúda que não da burguesia cosmopolita dos portos portugueses. Mas que se tratava de um profundo conflito social e não apenas de mais uma guerra Portugal-Castela, isso ficara assente. |
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