Sérgio raciocinava com conhecimento da história. E abria pistas que os historiadores ainda hoje podem percorrer para abrir novos caminhos, experimentar novas interpretações e tentar novas explicações.

Bibliografia activa: O problema da cultura e o isolamento dos povos peninsulares, Porto, Renascença Portuguesa, 1914; Considerações Histórico-Pedagógicas. Antepostas a um manual de instrução agrícola na escola primária, Porto, Edição da “Renascença Portuguesa”, 1915; “A conquista de Ceuta (Ensaio de interpretação não-romântica do texto de Azurara) ”, in Ensaios, tom. I, Rio de Janeiro – Porto, Annuario do Brasil – Renascença Portuguesa, 1920, pp. 279-305; Bosquejo da História de Portugal, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1923; O Desejado. Depoimentos de contemporâneos de D. Sebastião sobre êste mesmo rei e sua jornada de África. Precedidos de uma Carta-Prefácio a Carlos Malheiro Dias, Paris – Lisboa, Livrarias Aillaud e Bertrand, 1924; “As duas políticas nacionais”, in Ensaios, tom. II, Lisboa, Seara Nova, 1929, pp. 69-109; História de Portugal, Barcelona, Editora Labor, 1929; História de Portugal, tomo I, Introdução geográfica, Lisboa, Portugália, 1941; “Prefácio”, in Fernão Lopes, Crónica de D. João I, Porto, Livraria Civilização, 1945 (também na Livraria Civilização Editora [1983], pp. XXXIII-LXII); “Em torno da “História Trágico-Marítima (Informes para leitores nada eruditos, mas amadores das relações e visões globais dos acontecimentos)”, in Ensaios, tom. VIII, Lisboa, Guimarães Editores, 1958 (também na Livraria Sá da Costa Editora, 1974, pp. 75-174); Breve interpretação da História de Portugal, Lisboa, Sá da Costa, 1972.

Bibliografia passiva: AMARO, António Rafael, A Seara Nova nos anos Vinte e Trinta (1921-1939). Memória, Cultura e Poder, Viseu, Universidade Católica Portuguesa, 1995; BAPTISTA, Jacinto, Disse chamar-se António Sérgio de Sousa... Auto da prisão, inquirição e desterro do autor dos Ensaios em 1935, Lisboa, Caminho, 1992; CARDIA, Sottomayor, “Para a compreensão do ideário do primeiro grupo seareiro”, in Seara Nova. Antologia. Pela reforma da República (1) 1921-1926, Lisboa, Seara Nova, 1971, pp.13-84; CARVALHO, Joaquim de Montezuma de, António Sérgio — a Obra e o Homem, Lisboa, Arcádia, 1979; GODINHO, Vitorino Magalhães, “António Sérgio: presença no passado, presença no futuro”, in Ensaios. IV. Humanismo científico e reflexão filosófica, Lisboa, Sá da Costa, 1971, pp.263-270; SERRÃO, Joel, “O lugar da História no pensamento de António Sérgio”, in Homenagem a António Sérgio. Lisboa, Academia das Ciências, 1976, pp.45-52; MAGALHÃES, Joaquim Romero, “Breve notícia da história económica em Portugal (1860-2005), a sair em Notas Económicas, Coimbra, Faculdade de Economia, 2010; MARQUES, A. H. de Oliveira, “António Sérgio, Historiador (Despretenciosos informes)”, in O Tempo e o Modo. Lisboa, Morais Editora, nº 69-70, 1969, pp. 303-310; MATOS, Sérgio Campos, “António Sérgio na cultura histórica portuguesa”, Consciência histórica e nacionalismo, Lisboa, Livros Horizonte, 2008, pp. 215-230; MEDINA, João, MATOS, Sérgio Campos e VENTURA, António, Estudos sobre António Sérgio, Lisboa, INIC, 1988; Revista de História das Ideias, Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, nº 5, 1983.

Joaquim Romero de Magalhães

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