Academia Real das Ciências de Lisboa I 1779-1820 | 1820-1851
9 / 11
Tal como as ciências do mundo natural, também a história se pretendia útil à compreensão do presente, não se acantonando nos limites estreitos de uma reflexão abstracta. Ao longo da fase inicial da ACL, a história é entendida como instrumento e recurso de constituição, preservação e valorização da memória, numa perspectiva que já não é a de um mero elogio grandiloquente de um passado glorioso, mas sobretudo a de um processo ilustrado de verificação meticulosa e crítica das raízes e fundamentos que estabelecem as condições para a compreensão da passagem ao tempo presente.
Bibliografia activa: Colecção de Livros Inéditos de História Portuguesa dos Reinados de D. João I, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II, Lisboa, Oficina da Academia, 1790-1824 (5 vols.). Colecção dos Principais Autores da História Portuguesa, publicada com notas pelo Director da Classe de Literatura da Academia Real das Ciências de Lisboa e por ela oferecida a Sua Alteza Real o Príncipe Regente Nosso Senhor, Lisboa, Oficina da Academia, 1806 (8 vols.). Memórias de Literatura Portuguesa, Lisboa, Oficina da Academia, 1792-1814 (8 vols.). Memórias Económicas da Academia Real das Ciências de Lisboa para o Adiantamento da Agricultura, das Artes, e da Indústria em Portugal e suas Conquistas, Lisboa, Oficina da Academia, 1789-1815 (5 vols). (Nova edição: Lisboa, Banco de Portugal, 1990, dir. José Luís Cardoso).
Ribeiro, João Pedro, Dissertações Cronológicas e Críticas sobre a História e Jurisprudência Eclesiástica e Civil em Portugal, Lisboa, Oficina da Academia, 1810-1836 (5 vols.).
Serra, José Correia,”Coup d’oeil sur l’état des sciences et des lettres parmi les Portugais pendant la seconde moitié du siuècle dernier (1804)”, in Balbi, Adrien, Essai Statistique sur le Royaume de Portugal et d’Algarve compare aux autres états de l’Europe, Paris, Chez Rey et Gravier, Libraires, 1822, Tome II, pp. cccxxxiii-ccclviii.