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Nesta mesma sessão académica prometeu Amaral, caso o seu Projecto fosse aprovado, apresentar em sessão imediata o Plano que pretendia seguir. Será, diz, uma História Civil, mas não se pode dispensar de dar em cada época uma ideia do estado da nação pelo que toca à religião e às forças tanto de milícia, como de comércio, que, “por serem os nervos do Estado, são assunto de muitas Leis do Direito Publico”. Além de cultor da história jurídica, ACA será portanto, como reconhece Alexandre Herculano, e no que toca à Idade Média, o fundador da história social do povo português (Opúsculos). O “Plano” de Amaral divide a sua obra em épocas e como a História que faz é sobretudo a da Monarquia, as primeiras épocas serão como que uma “Introdução” que compreenderá 4 fases: a Lusitânia pré-romana, o período romano, o período bárbaro e a época árabe. No tempo do casamento do Conde Dom Henrique e princípio das suas conquistas começará finalmente a História e esta primeira parte da História estender-se-á até ao final do reinado de D. Fernando; nova época irá até ao reinado de D. Sebastião; a 3ª época começará no período filipino e terminará no tempo coevo do autor. |
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