![]() |
|||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
|||||||||||
![]() |
|||||||||||||
| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | |||||||||||||
![]() |
|||||||||||||
O arco cronológico e o espaço social e intelectual em que Ribeiro se movimenta são relativamente conturbados. No campo político, assiste aos acontecimentos da Revolução Liberal e aos fenómenos políticos que dela eclodem. A sua posição política é essencialmente conservadora, sendo adepto das ordenações socioeconómicas do Antigo Regime e opositor de ideias iluministas e liberais (BARREIRA, Aníbal, “João Pedro Barreira”1979, p.16). Nomeadamente acaba por utilizar os seus conhecimentos na área da história do direito de modo a defender e a cimentar os argumentos favoráveis à manutenção do regime absolutista em Portugal (CARDIM, Pedro, “João Pedro Ribeiro”). Em específico a obra Observações Históricas e Críticas, de 1798, re-significa o seu intuito legitimador. Depois da revolução e face ao vintismo e à organização política e institucional deste, a Academia e, especialmente Ribeiro, priorizam nas suas investigações o estudo das Cortes, recuperando um tópico em voga na década de 90 (Idem, ibidem). Este posicionamento político-ideológico não o impede, contudo, de ser membro das Reformas dos Forais como referimos. Do ponto de vista social e das relações de amizade e contacto, é possível tecer uma rede ampla nos contactos de Ribeiro, especialmente depois de 1822. Até então, tecera uma relação profissional mas também de amizade com Correia da Serra, com quem tem uma correspondência bastante prolixa e publicada por António Baião. Da Academia, é também próximo dos seus companheiros de trabalho na jornada pelos cartórios. Durante o tempo que passa em Lisboa, é frequentador de vários círculos sociais, como a casa de Francisco d’Almada, onde se cruza com outros intelectuais, entre os quais, Ribeiro dos Santos, por exemplo. Em 1822, ano marcante, é nomeado para o conselho do rei e para Fidalgo Capelão da Casa Real, o que deixa implícito que se movesse pelos círculos sociais da Corte e da Família Real. |
|||||||||||||