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Num resultado mais palpável e em última escala, este último quesito despoleta, em 1795, a proposta, por parte de Ribeiro da criação de uma Cadeira de Diplomática na Universidade de Coimbra, a qual é autorizada e para a que é indicado o seu nome como lente por D. João VI em 1796 (CARDIM, Pedro, “João Pedro Ribeiro; BASTO, António, “João Pedro Ribeiro e a Historiografia...” p.21). Um segundo resultado desse processo vem na mesma linha evolutiva em relação à criação da cadeira de Diplomática. Em 1798, aos 40 anos de idade, Ribeiro publica a sua primeira obra de grande relevância - Observações Históricas e Críticas para servirem de memórias ao sistema da Diplomática Portuguesa. Será depois desse périplo e da publicação da sua primeira grande obra que se operará uma alteração significativa na vida intelectual de João Pedro Ribeiro. Até então, estivera circunscrito ao espaço coimbrão, exceptuando o périplo pelos arquivos, mas com os contactos com a Academia Real das Ciências começa a aproximar-se de Lisboa. Em 1801, a sua Cadeira de Diplomática é transferida para a Torre do Tombo, em Lisboa, para onde também se muda Ribeiro, iniciando-se a vivência desse segundo ciclo neste segundo núcleo intelectual (CRUZ, Lígia, “O legado da biblioteca…”, p.3) João Pedro Ribeiro passará 24 anos em Lisboa, e essas duas décadas e meia constituirão o tempo alto do seu trabalho intelectual, das posições que ocupa e das distinções que recebe. Em relação ao seu trabalho intelectual, vai desempenhar funções de topo como arquivista, em simultâneo ao seu trabalho como lente da cadeira de Diplomática. Em 1802 procede ao inventário geral da Torre do Tombo, e no ano seguinte repete esse processo na Biblioteca Pública da Corte. Com as invasões das tropas francesas, em 1810, procederá à divisão dos documentos do Arquivo Nacional que devem acompanhar D. João VI para o Brasil, vindo também a ser responsável pelo inventário daqueles que se perdem com as invasões (BASTO, António, “João Pedro Ribeiro e a Historiografia...” p.25). Ao longo deste período será muito profícuo nas suas publicações. Entre 1805 e 1820 publicará, sucessivamente, os volumes do Índice Cronológico Remissivo da Legislação Portuguesa . Em simultâneo compõe também, entre 1810 e 1836, aquilo que será talvez a sua magnum opus - Dissertações Cronológicas e Críticas sobre a História da Jurisprudência Ecclesiástica e Civil em Portugal. Publica também, em 1815 e 1816, as Memórias para a História das Inquirições dos Primeiros Reinados de Portugal e as Memórias Autênticas para a História do Real Arquivo , respetivamente . As posições e distinções que ocupa durante este período são também variadas. |
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